quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Perfeito Amor lança fora o medo

A CONQUISTA DO MEDO POR MEIO DOS DECRETOS
“O Perfeito Amor lança fora o medo!”

pelo Senhor Maitreya  

   A afirmação “O Perfeito amor lança fora o medo” é verdadeira porque pode ser provada cientificamente como demonstração da Lei Cósmica. Embora o homem vertido no molde da consciência humana dificilmente se aperceba da perfeição absoluta de Deus que tem dentro de si, é por meio da compreensão do amor perfeito que ele pode chegar ao nível em que compreende ser o amor a essência da Individualidade. 
   O amor perfeito de que falo é o amor que emana de Deus Pai-Mãe, do núcleo do verdadeiro Ser. É este amor que, quando invocado por decreto divino pelas crianças de Deus, dissolve e consome instantaneamente todos os medos e dúvidas, todas as ansiedades e frustrações, bem como o sentimento de solidão que a humanidade criou por se julgar separada da Fonte da vida.
   O véu que, no antigo templo hebraico, pendia entre o Santo dos Santos e o santo lugar simboliza o véu do Mediador Divino que protege a perfeição de Deus da imperfeição do homem. É o véu sancionado por Deus para proteger o altar do fogo sagrado no santíssimo lugar onde só o grão-sacerdote – o Cristo Pessoal de cada um – pode entrar. Este véu impede que penetrem no santo dos santos aqueles cuja consciência não foi ainda elevada e preparada para o ritual da sintonização com a Mente de Cristo.
   Há ainda outro véu separando o homem do seu Deus; trata-se de um véu de energia, formado por um campo magnético de pensamentos e sentimentos mortais que o homem tece com a sua própria discórdia.

Este véu converteu-se num muro de separação entre a consciência evolutiva da alma do homem e a Grande Chama de Deus que focaliza a energia vital do Verdadeiro Eu dentro do coração.
   O homem isolou-se por meio de uma barreira, da misericórdia e da arca do testemunho da sua identidade crística. Durante vários séculos, esse véu de energia impediu que ele descobrisse a verdade do seu ser e da Presença de Deus. Por essa razão, o próprio homem terá que rasgar o véu da sua consciência mortal – que ele, e apenas ele, criou – antes que possa ser-lhe transmitida a sabedoria da lei.
   Ao abordarmos a questão do medo e da sua superação pela invocação do fogo sagrado que fulgura no altar do Santo dos Santos do ser do homem, temos que compreender que as energias que formam o véu – quer pareçam ser de orgulho, dureza de coração, preconceitos, ódio, gula ou cobiça humanas – podem ser reduzidas a um denominador comum, que neste discurso eu revelo ser o medo.
   Este medo é a ansiedade e a incerteza que emergem dos mais profundos recônditos da consciência humana no instante em que esta se separa de Deus. Deste medo provêm todas as formas hediondas, todas as manias e influências maléficas de que a raça humana é herdeira.
   Pode-se dizer, que existem, alojadas na consciência dos homens, ilhas de uma substância espessa, ou de poluição psíquica. Em determinadas circunstâncias, acompanhadas sempre de uma explosão de energia emocional, essas ilhas – que são glóbulos de medo conglomerados e suas várias combinações – unem-se rapidamente aos negativismos da consciência coletiva do mundo, amplificando as tendências negativas acumuladas dentro do mundo do indivíduo.
   Esta união produz um grande influxo de marés de infelicidade, provocadas pela intensificação de qualidades e situações opostas ao plano celeste. São Paulo expressou o dilema que essas motivações representam e o poder dos hábitos subconscientes ao dizer: “Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.”
   Que poderá, então, fazer o discípulo dos nossos dias para proteger-se das intenções e atos malignos que ele vê manifestarem-se dentro de si mesmo e do mundo em geral? Que medidas práticas poderá tomar para se opor a tais tendências? Como poderá proteger-se da influência de manifestações perniciosas interiores ou exteriores?
   “Com tudo o que possuis, adquire entendimento”, foi o conselho de um sábio filho de Deus. Ele estava consciente da necessidade de compreender o significado da vida, tanto dentro como fora de si mesmo.
   As salas de aula da Terra ajudam o homem a compreender o mundo exterior. A filosofia e a psicologia, bem como a ciência e a religião, ajudam em certa medida o homem a compreender a si mesmo. Há, todavia, inúmeras deficiências nestas disciplinas, fato que é confirmado pela confusão e infelicidade generalizadas nos nossos dias – no nível físico, mental e até espiritual.
   Que é, então, o medo? Antes de mais nada, é uma vibração – uma vibração negativa – um sentimento de má apreensão da vida e dos seus propósitos. Mas é mais do que isso: é um mau hábito.
   Muitas das experiências repetidas periodicamente pela humanidade foram indesejáveis; por isso, sabendo que o chamado mal pode atacá-lo, o homem olha apreensivamente para o futuro. Pergunta a si mesmo se alguma vez terá êxito e se conseguirá preservá-lo quando lhe for concedido. A lembrança dos fracassos do passado mantêm vivos no presente os registros do medo.
   A compreensão do verdadeiro plano do Pai é sempre benéfica para a erradicação do medo do mundo de uma pessoa. Jesus declarou há muito tempo: “A vosso Pai agradou dar-vos o reino.”
   Quando o demônio, personificando as tentações negativas do mundo, o levou ao alto de uma montanha e lhe mostrou os reinos do mundo, dizendo, “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares”, Jesus respondeu, “Está escrito: Adorarás ao Senhor teu Deus, e só a Ele servirás”.
   Analisando a Sua resposta, vemos que a Palavra de Deus é o baluarte da força que permite ao homem resistir ao medo e ao negativismo. Efetivamente, a Palavra de Deus – afirmada como decreto divino e reafirmada pelo homem em defesa da justiça e da verdade – vence todas as tentações.

   Jesus sabia também que todas as promessas de bem-aventurança com que a mente carnal pudesse tentar o filho de Deus já tinham sido cumpridas pelo Pai Celeste. Por isso, repreendeu severamente o demônio e, ao fazê-lo, derrotou o poder acumulado pelo materialismo ateu neste planeta. Com toda a força do Logos, ele venceu a tentação de imitar os hábitos do mundo: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás”.
   A declaração “a vosso Pai agradou dar-vos o reino” mostra à humanidade que o desígnio de Deus para todo o homem e mulher é não somente que tenham abundância de tudo o que é bom, mas também que possuam todo o bem que possam utilizar em qualquer momento, por qualquer razão e em qualquer lugar. Que havemos, então, de recear senão o próprio medo?
   Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” É esta a mensagem da Palavra de Deus a toda vida. Por que, então, os homens se deixam privar dos dons e graças do céu pelo medo de outras vibrações negativas que assediam o subconsciente da raça?
   Permiti que parafraseie um dos vossos poetas: “Tracei um círculo e deixei-O do lado de fora; Ele traçou um círculo, e nele me incluiu.” Gostaria de salientar que o Eu Divino é o iniciador do eu humano, e que todas as experiências da vida do homem servem para polir o “diamante bruto” da sua identidade, para que esse abençoado diamante seja colocado, como deve, num engaste apropriado, totalmente exposto aos olhos do universo. Jesus disse a este respeito: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.”
   Manifestações tenebrosas e vidas infelizes e improdutivas revelando um desespero interior não merecem ser exibidas como arquétipos da perfeição. É por essa razão que o amado Jesus e os grandes Mestres são apresentados à consciência da humanidade como exemplos dignos de imitação. Sim, porque o seu exemplo consiste em ações que implementam a chama de Cristo por meio de pensamentos, palavras e obras.
   Não faz parte do plano do Pai privar o homem da possibilidade de ir e proceder de igual modo. A Grande Fraternidade Branca deseja informar que Deus tem utilizado todos os exemplos espirituais para inspirar o homem, tornando-o consciente das grandes possibilidades que existem em seu interior.
   Eliminar o medo significa eliminar a fortemente arraigada resistência ao fluxo da luz e das possibilidades da luz no setor do homem. Eliminar o medo é um ato justo, pois Deus não o implantou no homem. (...)

AMADO SENHOR MAITREYA
O GRANDE INICIADOR

Fonte: págs. 11-14, do livro “A Ciência da Palavra Falada” O poder do som para a cura, transformação e prosperidade; Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, editora Summit Lighthouse do Brasil




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“Se praticardes assiduamente a sintonização com a vossa Presença do Eu Sou e a discriminação por intermédio do vosso Cristo Pessoal, aumentareis a vossa sensibilidade interior para a vontade  de Deus bem como a vossa capacidade de distinguir o que é certo do que é errado para vós.”

Mestre Ascenso Jesus Cristo

Universidade do Espírito, pág. 94




“EU SOU o guardião do meu irmão”.

Este é o lema dos vencedores.

Tendo vencido, eles disseram:

“Somos responsáveis, por quem

ainda terá de vencer”.

Mestre Ascenso El Morya





“Ó Deus, como és maravilhoso!”

Mestre Ascenso Paulo, o Veneziano