A CONQUISTA DO
MEDO POR MEIO DOS DECRETOS
“O Perfeito
Amor lança fora o medo!”
pelo Senhor
Maitreya
A afirmação “O Perfeito
amor lança fora o medo” é verdadeira porque pode ser provada cientificamente
como demonstração da Lei Cósmica. Embora o homem vertido no molde da
consciência humana dificilmente se aperceba da perfeição absoluta de Deus que
tem dentro de si, é por meio da compreensão do amor perfeito que ele pode
chegar ao nível em que compreende ser o amor
a essência da Individualidade.
O amor perfeito de que
falo é o amor que emana de Deus Pai-Mãe, do núcleo do verdadeiro Ser. É este
amor que, quando invocado por decreto divino pelas crianças de Deus, dissolve e
consome instantaneamente todos os medos e dúvidas, todas as ansiedades e
frustrações, bem como o sentimento de solidão que a humanidade criou por se
julgar separada da Fonte da vida.
O véu que, no antigo
templo hebraico, pendia entre o Santo dos Santos e o santo lugar simboliza o
véu do Mediador Divino que protege a perfeição de Deus da imperfeição do homem.
É o véu sancionado por Deus para proteger o altar do fogo sagrado no santíssimo
lugar onde só o grão-sacerdote – o Cristo Pessoal de cada um – pode entrar.
Este véu impede que penetrem no santo dos santos aqueles cuja consciência não
foi ainda elevada e preparada para o ritual da sintonização com a Mente de
Cristo.
Há ainda outro véu
separando o homem do seu Deus; trata-se de um véu de energia, formado por um
campo magnético de pensamentos e sentimentos mortais que o homem tece com a sua
própria discórdia.
Este véu converteu-se num muro de separação entre a consciência
evolutiva da alma do homem e a Grande Chama de Deus que focaliza a energia
vital do Verdadeiro Eu dentro do coração.
O homem isolou-se por
meio de uma barreira, da misericórdia e da arca do testemunho da sua identidade
crística. Durante vários séculos, esse véu de energia impediu que ele
descobrisse a verdade do seu ser e da Presença de Deus. Por essa razão, o
próprio homem terá que rasgar o véu da sua consciência mortal – que ele, e
apenas ele, criou – antes que possa ser-lhe transmitida a sabedoria da lei.
Ao abordarmos a questão
do medo e da sua superação pela invocação do fogo sagrado que fulgura no altar
do Santo dos Santos do ser do homem, temos que compreender que as energias que
formam o véu – quer pareçam ser de orgulho, dureza de coração, preconceitos,
ódio, gula ou cobiça humanas – podem ser reduzidas a um denominador comum, que
neste discurso eu revelo ser o medo.
Este medo é a ansiedade
e a incerteza que emergem dos mais profundos recônditos da consciência humana
no instante em que esta se separa de Deus. Deste medo provêm todas as formas
hediondas, todas as manias e influências maléficas de que a raça humana é
herdeira.
Pode-se dizer, que
existem, alojadas na consciência dos homens, ilhas de uma substância espessa,
ou de poluição psíquica. Em determinadas circunstâncias, acompanhadas sempre de
uma explosão de energia emocional, essas ilhas – que são glóbulos de medo
conglomerados e suas várias combinações – unem-se rapidamente aos negativismos
da consciência coletiva do mundo, amplificando as tendências negativas
acumuladas dentro do mundo do indivíduo.
Esta união produz um
grande influxo de marés de infelicidade, provocadas pela intensificação de
qualidades e situações opostas ao plano celeste. São Paulo expressou o dilema
que essas motivações representam e o poder dos hábitos subconscientes ao dizer:
“Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.”
Que poderá, então,
fazer o discípulo dos nossos dias para proteger-se das intenções e atos
malignos que ele vê manifestarem-se dentro de si mesmo e do mundo em geral? Que
medidas práticas poderá tomar para se opor a tais tendências? Como poderá
proteger-se da influência de manifestações perniciosas interiores ou
exteriores?
“Com tudo o que
possuis, adquire entendimento”, foi o conselho de um sábio filho de Deus. Ele
estava consciente da necessidade de compreender o significado da vida, tanto
dentro como fora de si mesmo.
As salas de aula da
Terra ajudam o homem a compreender o mundo exterior. A filosofia e a
psicologia, bem como a ciência e a religião, ajudam em certa medida o homem a
compreender a si mesmo. Há, todavia, inúmeras deficiências nestas disciplinas,
fato que é confirmado pela confusão e infelicidade generalizadas nos nossos
dias – no nível físico, mental e até espiritual.
Que é, então, o medo?
Antes de mais nada, é uma vibração – uma vibração negativa – um sentimento de
má apreensão da vida e dos seus propósitos. Mas é mais do que isso: é um mau
hábito.
Muitas das experiências
repetidas periodicamente pela humanidade foram indesejáveis; por isso, sabendo
que o chamado mal pode atacá-lo, o homem olha apreensivamente para o futuro.
Pergunta a si mesmo se alguma vez terá êxito e se conseguirá preservá-lo quando
lhe for concedido. A lembrança dos fracassos do passado mantêm vivos no
presente os registros do medo.
A compreensão do
verdadeiro plano do Pai é sempre benéfica para a erradicação do medo do mundo
de uma pessoa. Jesus declarou há muito tempo: “A vosso Pai agradou dar-vos o
reino.”
Quando o demônio,
personificando as tentações negativas do mundo, o levou ao alto de uma montanha
e lhe mostrou os reinos do mundo, dizendo, “Tudo isto te darei se, prostrado,
me adorares”, Jesus respondeu, “Está escrito: Adorarás ao Senhor teu Deus, e só
a Ele servirás”.
Analisando a Sua
resposta, vemos que a Palavra de Deus é o baluarte da força que permite ao
homem resistir ao medo e ao negativismo. Efetivamente, a Palavra de Deus –
afirmada como decreto divino e reafirmada pelo homem em defesa da justiça e da
verdade – vence todas as tentações.
Jesus sabia também que
todas as promessas de bem-aventurança com que a mente carnal pudesse tentar o
filho de Deus já tinham sido cumpridas pelo Pai Celeste. Por isso, repreendeu
severamente o demônio e, ao fazê-lo, derrotou o poder acumulado pelo
materialismo ateu neste planeta. Com toda a força do Logos, ele venceu a
tentação de imitar os hábitos do mundo: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a
Ele servirás”.
A declaração “a vosso
Pai agradou dar-vos o reino” mostra à humanidade que o desígnio de Deus para
todo o homem e mulher é não somente que tenham abundância de tudo o que é bom,
mas também que possuam todo o bem que possam utilizar em qualquer momento, por
qualquer razão e em qualquer lugar. Que havemos, então, de recear senão o
próprio medo?
Jesus disse: “Eu vim
para que tenham vida e a tenham em abundância.” É esta a mensagem da Palavra de
Deus a toda vida. Por que, então, os homens se deixam privar dos dons e graças
do céu pelo medo de outras vibrações negativas que assediam o subconsciente da
raça?
Permiti que parafraseie
um dos vossos poetas: “Tracei um círculo e deixei-O do lado de fora; Ele traçou
um círculo, e nele me incluiu.” Gostaria de salientar que o Eu Divino é o
iniciador do eu humano, e que todas as experiências da vida do homem servem
para polir o “diamante bruto” da sua identidade, para que esse abençoado
diamante seja colocado, como deve, num engaste apropriado, totalmente exposto
aos olhos do universo. Jesus disse a este respeito: “Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.”
Manifestações
tenebrosas e vidas infelizes e improdutivas revelando um desespero interior não
merecem ser exibidas como arquétipos da perfeição. É por essa razão que o amado
Jesus e os grandes Mestres são apresentados à consciência da humanidade como
exemplos dignos de imitação. Sim, porque o seu exemplo consiste em ações que
implementam a chama de Cristo por meio de pensamentos, palavras e obras.
Não faz parte do plano
do Pai privar o homem da possibilidade de ir e proceder de igual modo. A Grande
Fraternidade Branca deseja informar que Deus tem utilizado todos os exemplos
espirituais para inspirar o homem, tornando-o consciente das grandes
possibilidades que existem em seu interior.
Eliminar o medo
significa eliminar a fortemente arraigada resistência ao fluxo da luz e das
possibilidades da luz no setor do homem. Eliminar o medo é um ato justo, pois
Deus não o implantou no homem. (...)
AMADO SENHOR
MAITREYA
O GRANDE
INICIADOR
Fonte: págs.
11-14, do livro “A Ciência da Palavra Falada” O poder do som para a cura,
transformação e prosperidade; Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet,
editora Summit Lighthouse do Brasil
* * *
“Se praticardes assiduamente a sintonização com a vossa Presença do Eu Sou e a discriminação por intermédio do vosso Cristo Pessoal, aumentareis a vossa sensibilidade interior para a vontade de Deus bem como a vossa capacidade de distinguir o que é certo do que é errado para vós.”
Mestre Ascenso Jesus Cristo
Universidade do Espírito, pág. 94
“EU SOU o guardião do meu irmão”.
Este é o lema dos vencedores.
Tendo vencido, eles disseram:
“Somos responsáveis, por quem
ainda terá de vencer”.
Mestre Ascenso El Morya
“Ó Deus, como és maravilhoso!”
Mestre Ascenso Paulo, o Veneziano