ENSINAMENTO
SOBRE FRANCISCO DE ASSIS:
“...ABRIU O SEU CORAÇÃO E A SUA BOLSA!”
O mesmo acontece com o amor. O segredo para atrairmos aquilo que
desejamos é começar a nos tornarmos daquela maneira. Em vez de desejar ser
amado, devemos ser amorosos. Se desejarmos aumentar a nossa capacidade de dar e
receber amor, devemos começar dando mais amor aos outros.
Force-se a fazê-lo! Faça
algo que não deseja fazer. Foi isso que São Francisco fez – e mudou a sua vida.
Filho de um rico
comerciante, Francisco sempre teve horror aos leprosos. Evitava-os quando os
via aproximarem-se e até pedia azos outros que lhes desses as suas esmolas. Um dia,
Francisco cavalgava numa curva da estrada quando se deparou com um leproso
coberto de chagas. A visão e o cheiro terrível do homem causaram-lhe repulsa.
Seu primeiro impulso foi
dar a volta no cavalo e fugir. Olhou para si mesmo e percebeu que não podia
fingir amar a Deus e dar as costas a alguém que precisava de ajuda. Dessa oportunidade,
em vez de se deixar que a aversão tomasse conta dele, abriu o seu coração e a
sua bolsa. Francisco desmontou e, quando se aproximou para dar a esmola, beijou
e abraçou o leproso.
O encontro de Francisco
com o leproso foi um momento que mudou a sua vida. Ele foi transportado por
essa experiência e sentiu que havia vencido uma grande fraqueza. “tudo ficou
tão mudado para mim que o que antes parecia doloroso e impossível de vencer,
agora, havia-se tornado fácil e agradável”, escreveu mais tarde.
Esta não é só uma lenda
sobre a vida de um santo. É uma lição sobre como dar início ao processo de
alquimia do coração. Existe algum “leproso” na sua vida que precisa do seu amor
– alguém que lhe repugna ou algo que, com certeza, não quer fazer? Esta pessoa
ou situação são, provavelmente, mensageiros do amor que vieram lhe mostrar que
o seu coração precisa se esforçar um pouco mais nesta ou naquela direção.
Como disse Rumi, existir
como ser humano é como viver numa “casa de hóspedes”. Todas as manhãs chega
alguém novo, um novo mensageiro. Precisamos dar as boas-vindas até mesmo ao
sofrimento que adentra de forma violenta e arrasta consigo toda a mobília,
avisa o poeta, pois este hóspede pode estar abrindo espaço para algo novo e
maravilhoso. “Seja grato por tudo o que lhe acontecer”, diz ele, “porque cada
coisa foi enviada como uma orientação do alto.”
Esta atitude de abrir o
coração e aceitar a pessoa ou a situação de dor pode ser uma das experiências
mais transformadoras pela qual poderemos passar. Poderá ser também a que requer
mais coragem, pois são necessárias coragem e vontade para amarmos. O amor exige
coragem porque nos força a caminhar por um território desconhecido. Mark
Prophet costumava definir coragem como “coeur-age”
– a chegada da era do coração (a palavra francesa significa “coeur” significa coração e a palavra
inglesa “age” significa era). A
coragem é o desenvolvimento do amor e da sabedoria do coração que nos torna
ousados para fazer o ato correto, honrado e necessário, mesmo que
temporariamente desconfortável.
(...)
Fonte: págs.
21-23, livro “A alquimia do Coração” – Aumentando a capacidade de amar e ser
amado; Elizabeth Clare Prophet e Patrícia R. Spadaro, Editora Nova Era
NOTA: “Esta
página divulga os Ensinamentos dos Mestres Ascensos da Grande Fraternidade
Branca, recebidos pelos Mensageiros Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet.”
QUERIDO E AMADO MESTRE ASCENSO KUTHUMI
(São Francisco de Assis)
INSTRUTOR MUNDIAL DA GRANDE
FRATERNIDADE BRANCA
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