quarta-feira, 9 de maio de 2018

Santo Hilarion: Um verdadeiro agente de cura


PÉROLAS DE SABEDORIA:


“Santo Hilarion: Um Verdadeiro Agente de Cura”




“Santo Hilarion: Um Verdadeiro Agente de Cura”

QUERIDO E AMADO ARCANJO GABRIEL,

   O mestre Hilarion, uma reencarnação do apóstolo Paulo, tinha o dom da cura em abundância. Ao concluir sua vida, Hilarion realizou sua ascensão da Terra Santa.
   Através da vossa constante devoção ao Espírito Santo, também podeis receber o dom da cura, e outros oito dons que o Maha Chohan confere aos seus meritórios chelas: nomeadamente, a palavra de sabedoria, a palavra de conhecimento, a fé, a realização de milagres, a profecia, o discernimento de espíritos, a variedade de línguas e a interpretação de linguas6.
   Os verdadeiramente grandes agentes de cura da humanidade, que conseguem fazer almas alcançarem resolução e integralidade, com um toque de mão, ou um simples comando “Sê curado!” são enviados por Deus,
   O sinal identificador do verdadeiro agente de cura é a sua caminhada à sombra da sua Poderosa Presença Divina, a sua humildade ante Deus e o homem, e a sua ação de Graças a Deus, pelo trabalho que o próprio Deus perpetra, através do seu agente de cura, sabendo que este não é senão um instrumento do Espírito Santo. Em suma, estes sagrados seres de Deus são recatados, e nem sempre declaram, necessariamente, possuir o dom da cura.
   Hilarion era um desses homens. Vidas dos Santos, de Butler, conta sobre sua humildade e milagres de curas:
   “Hilarion, desejando servir a Deus em perfeita solidão, doou parte dos seus bens aos seus irmãos, e o resto aos pobres, nada reservando para si próprio. Retirou-se para o deserto. Era um jovem agradável e delicado, suscetível á menor variação climática; no entanto, vestia-se apenas como uma camisa de pano de saco, uma túnica de couro que lhe fora dada por Santo Antônio, e um manto curto comum.

5 –
   “Durante anos, certa feita, seu alimento foi quinze figos por dia, os quais nunca comia antes do crepúsculo. Quando sentia as tentações da carne, dizia ao seu corpo: “Providenciarei para que tu, ó asno, não escoiceies”, e então diminuía, ainda mais, sua escassa refeição. Durante os primeiros anos, não tinha outro refúgio que não um pequeno caramanchão; mais tarde construiu para si uma cela, com 1,3 m de largura e 1,7 m de altura, um pouco mais larga que seu corpo, mais parecia a um túmulo, que a uma casa. Logo entendeu que somente figos seriam insuficientes para manter apropriadamente a vida, passando a ingerir, também, vegetais, pão e óleo. Mas, o avançar dos anos, não fez com que diminuísse essa austeridade.
   “Santo Hilarion suportou muitas provações penosas. Às vezes sua alma era coberta por uma nuvem escura, e seu coração ficava esgotado e oprimido por uma angústia amarga; entretanto, quanto mais o Céu parecia surdo aos seus apelos, mais fervorosamente perseverava em oração.”
   “Santo Hilarion permaneceu 20 anos no deserto, até conseguir seu primeiro milagre. Uma senhora casada, desesperada por sua infertilidade, convenceu-o a orar a Deus, para que a abençoasse com a fecundidade; e antes do fim daquele ano, gerou um filho.”
   “Aos 65 anos, bastante afligido ante o número de pessoas que o procuravam, especialmente mulheres, que se aglomeravam à sua volta, e, além disso, sentindo que a responsabilidade pelos seus discípulos era um grande ônus, resolveu deixar a região.”
   “Santo Hilarion dirigiu-se a um deserto próximo, e entregou-se com mais fervor à abstinência e ao silêncio. Não chovia naquele local há 3 anos. O povo dirigiu-se a Hilarion pedindo suas preces. O Santo levantou suas mãos e olhos para o Céu, e imediatamente obteve uma chuva abundante. Além disso, muitos trabalhadores e pastores, que haviam sido picados por serpentes e insetos, foram curados, aplicando óleo benzido pelo santo em suas feridas.
   ”Santo Hilarion quis ir para algum lugar onde nem mesmo a língua que falava pudesse ser entendida; contudo, mais uma vez, os milagres frustraram o desejo do santo de viver anônimo.
   “São Jerônimo relata que uma serpente gigantesca devorava rebanhos e homens, e Hilarion induziu essa criatura a ir para uma pilha de madeira; à qual ateou fogo, reduzindo o animal a cinzas. Também conta que, certa vez, em razão de um terremoto, o mar ameaçava destruir uma cidade. Apavorados, os habitantes dessa cidade levaram Hilarion até a praia, dele pretendendo fazer um poderoso anteparo às ondas. Hilarion riscou três cruzes na areia, depois estendeu os braços abertos em direção ao mar, o qual, erguendo-se igual a uma montanha, refluiu.”
   “Santo Hilarion lastimava que, mesmo permanecendo em silêncio, seus milagres “falassem”. Finalmente, numa certa noite, fugiu num pequeno navio para o Chipre. Não se passou muito tempo até sua identidade ser descoberta, o que o fez dirigir-se certa de 20 km em direção ao interior da ilha, a um lugar inacessível, porém agradável, onde finalmente encontrou paz e quietude. Ali, depois de alguns anos, Hilarion faleceu, com a idade de 80 anos.7
   Em contraste com os verdadeiros agentes de cura, como Hilarion, aqueles que se apresentam a si mesmos, como agentes de cura, sem terem sido enviados pelo Espírito Santo, frequentemente revelam apenas suas soberbas. Não se apóiam em Deus, mas em meios materiais, anunciando, ora esta, ora aquela fórmula, como milagrosa.
   Não existe uma panacéia, um remédio milagroso. Cada doença da mente, do coração, da alma, ou do corpo, requer uma fórmula especial para sua resolução, para sua transmutação. E estas fórmulas, amiúde, servem apenas para aquele indivíduo, o seu caso específico.
   Entretanto, enquanto esperais pelo Senhor, recitando vossos decretos de chama violeta, para a cura do corpo e da alma, não é prudente abandonardes os remédios adequados, bem como tratamentos que vos ajudem no caminho do bem-estar.
(...)
Continua

Fonte: págs. 4 e 5, de “Pérolas de Sabedoria”, vol. 39, nº 1, Amado Arcanjo Gabriel, 7 de janeiro de 1996, Assembléia das Estrelas – Arcanjos: Agentes de Cura da Humanidade, Parte I

NOTA: “Esta página divulga os Ensinamentos dos Mestres Ascensos da Grande Fraternidade Branca, recebidos pelos Mensageiros Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet.”





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