ENSINAMENTOS DOS MESTRES ASCENSOS DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA:
“O
HOMEM DESCOBRIRÁ O ESPÍRITO DE DEUS COMO A CHAMA ENTRONIZADA NO ALTAR DO SEU
SER!”
“O HOMEM DESCOBRIRÁ O ESPÍRITO DE DEUS COMO A CHAMA ENTRONIZADA NO ALTAR DO SEU SER!”
Assim
como a adoração de Deus como Pai dominou o pensamento religioso por muitos
séculos, no próprio ciclo, a apreciação de Deus como Pai e Mãe proporcionará o
tema de uma filosofia e modo de vida de mestre ascenso. Essa era promete ser
uma era em que se aperfeiçoará a precipitação do Espírito na Matéria e como
Matéria, à medida que o homem domina os quatro elementos – fogo, ar, água e
terra – que representa os quatro planos da consciência andrógina de Deus, e
sobre cujos ciclos ele deve ter mestria antes da sua reunião com o Eu Divino.
Por meio da adoração do aspecto materno de Deus e da elevação na sociedade das
funções do aspecto feminino da Divindade, a ciência e a religião atingirão o
seu ápice e o homem descobrirá o Espírito de Deus como a chama entronizada no
altar do seu ser, assim como descobrirá a Matéria de Deus no berço da natureza.
Além disso, por meio da iluminação da Divina Teosofia, ele aceitará o seu papel
como o Cristo vivente – a semente da Mulher Divina.
No livro Handbook
of Egyptian Religion (Livro da Religião Egípcia), de Herman, podemos
encontrar certas declarações atribuídas a Ísis, a personificação do aspecto
feminino, que lembram a identidade e o propósito da Mãe Divina. Elas são dignas
de nota, na medida em que demonstram a continuidade dos ensinamentos da
Fraternidade sobre a chama da Mãe, desde a antiguidade até a época atual:
Eu
sou Ísis, senhora da Terra inteira:
A Mãe
da Terra toma o domínio sobre todo o universo físico.
Fui
instruída por Hermes,
O Deus
da Ciência ordena que a Mãe instrua a humanidade sobre as leis que governam o plano
da manifestação material.
E
com Hermes inventei a escrita das nações para que nem todos escrevessem com as
mesmas letras.
A
comunicação das idéias de Deus e a Sua identificação pela Palavra falada e
escrita é o processo pelo qual a Mãe torna a consciência do Pai inteligível
para seus filhos.
Dei
as leis à humanidade, e ordenei o que ninguém pode alterar.
Os
mandamentos do SENHOR e as leis que governam a transmissão de energia do
Espírito para a Matéria, indispensáveis para o bem-estar do homem, são a
expressão inalterável do Espírito na Matéria.
Eu
sou a filha mais velha de Kronos.*
Enquanto
a Mãe encarna a consciência do Pai no plano da Terra-Matéria, as suas energias
brotam do plano da Terra-Espírito.
Eu
sou a esposa e a irmã do rei Osíris.
Ao se referirem às
deusas femininas como esposa, irmã ou filha dos deuses, os antigos indicavam a
polaridade que existe entre os aspectos yin e yang da criação. Ísis éa chama
gêmea de Osíris. Na esfera que lhes foi designada, eles coordenam as funções de
Alfa e Ômega.
Eu
sou aquela que se eleva na estrela do Cão.
A
imagem da Mãe Divina é vista na Estrela Divina, Sírio, foco do Grande Sol
Central nesse setor da nossa galáxia.
Eu
sou aquela a quem chamam a deusa das mulheres.
A Mãe Divina representa
Deus no homem-ventre.
Eu
sou aquela que separou o céu da Terra.
Com a criação da
Matéria o Todo Divino tornou-se dois.
Mostrei
às estrelas as suas sendas.
A Mãe delineia o
destino dos seus filhos e das suas filhas e dá-lhes a sabedoria e o amor
necessários para realizarem o padrão divino.
Eu
inventei a marinharia...
A Mãe, a quem chamam
muitas vezes a Estrela do Mar, é a senhora dos mares – pois a água é o aspecto
feminino, o yin, da criação material.
Eu
uni os homens e as mulheres.
O aspecto de amor da
Mãe Divina é a força coesiva dos átomos, dos universos e das chamas gêmeas.
Ordenei
que os anciães fossem amados pelas crianças.
Por intermédio da Mãe,
a continuidade da chama da vida, da cultura, e a abençoada percepção do Pai são
preservadas de geração em geração.
Com
o meu irmão Osíris, acabei com o canibalismo.
Por intermédio da Mãe,
o homem acaba por compreender a reverência pela vida, pelo Deus que habita na
sua criação.
Instruí
a humanidade sobre os mistérios.
A sabedoria ensina aos
seus filhos a geometrização do Espírito do SENHOR.
Ensinei
o respeito às estátuas divinas.
Uma
vez que e a estátua é o símbolo da identidade de Deus individualizada na Sua manifestação,
também toda manifestação é a encarnação do Princípio do Cristo Universal. É a
esse princípio e não à estátua ou à pessoa que dobramos o joelho e dirigimos a
nossa devoção.
Eu
estabeleci o território do templo.
A
Matéria é o templo do Espírito e a forma os seus limites, entronizando a lei
sagrada, a ciência sagrada e a chama sagrada da vida.
Eu
derrubei o domínio dos tiranos.
As perversões da
consciência de Deus e da Imagem do Pai são desmascaradas pela Mãe Divina.
Fiz
com que os homens amassem as mulheres.
A Mãe é a contrapartida
do magneto Divino, pois atrai o fluxo do Espírito para o ventre da Matéria.
Tornei
a justiça mais poderosa do que o ouro e a prata.
Ao descobrir a Imagem
da Mãe espelhada na natureza, o homem deixa de se ligar ao materialismo como um
fio em si e vê nas virtudes do Espírito, que se elevam do cadinho do tempo e do
espaço, que o universo material nada mais é que um meio para atingir um fim.
Além disso, reconhece que essas virtudes têm poder para dominar sobre o
espírito humano, fazendo com que ele transcenda a si mesmo e ao vaso de barro
que abriga o Espírito.
Fiz
com que a verdade fosse considerada bela.
A
Verdade, como a flecha da consciência do Pai, torna-se a beleza em manifestação
para a Imagem da Mãe.(145)
Notas:
(145) Adolph
Erman, A Handbook of Egyptian Religion,
trad. A. S. Griffith, (London: Archibald Constable & Co., 1907, pp.
244-45).
*
Cronus, o deus da Terra.
Fonte: págs. 242-244, do livro: “A Senda do Crescimento Pessoal”
– Parte 2, coleção Sobe a Montanha Mais Alta, Mark e Elizabeth Clare Prophet, (
tradução Urbana Rutherford) editora Summit Lighthouse do Brasil, 2009 –
(Coleção Sobe a Montanha Mais Alta)
NOTA: “Esta página divulga os Ensinamentos dos Mestres Ascensos
da Grande Fraternidade Branca, recebidos pelos Mensageiros Mark L. Prophet e
Elizabeth Clare Prophet.”
PARA
MEDITAR:
--- “Por meio da adoração do aspecto materno de Deus e da
elevação na sociedade das funções do aspecto feminino da Divindade, a ciência e
a religião atingirão o seu ápice e o homem descobrirá o Espírito de Deus como a
chama entronizada no altar do seu ser, assim como descobrirá a Matéria de Deus
no berço da natureza.” ---
Mantras:
“EUSOU O QUE EU SOU!”
“EU SOU a senda da Luz branca:
E SOU e estou reivindicando a meta da assimilação da alma ao
Grande Eu Divino
EU SOU a integração dos princípios do Ser do Pai-Mãe
EU SOU a ascensão do Ser desde a Matéria ao Espírito do universo
EU SOU a meta da ausência de desejo completando um ciclo para
ser o desejo de Deus.
(...)
EU SOU e estou aceitando a oportunidade para a purificação da
minha alma na senda da Perfeição de Deus.”
(trecho, decreto dinâmico 42.05)
* * * * *
* * *
*