ENSINAMENTOS DOS MESTRES ASCENSOS DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA:
"SOBRE O CRISTO!"
“SOBRE O CRISTO!”
Evangelho de João – Cap. 7:25-30
Discussões do povo sobre a origem do Cristo –
25 Alguns de Jerusalém diziam: “Não é a esse que procuram matar?
26 Eis que fala publicamente e nada lhe dizem! Porventura as
autoridades reconhecem ser ele o Cristo?
27 Mas nós sabemos de onde esse é, ao passo que ninguém saberá
de onde será o Cristo, quando ele vier”.
28 Então, em alta voz, Jesus ensinava no templo, dizendo:
“Vos me conheceis
e sabeis de onde eu sou;
no entanto, não vim por própria vontade,
mas é verdadeiro aquele que me enviou
e que não conheceis.
29 Eu, porém, o conheço,
porque venho de junto dele,
e foi ele quem me enviou”.
30 Procuravam, então, prendê-lo, mas ninguém lhe pôs a mão,
porque não chegara sua hora.
Fonte: Bíblia de Jerusalém – Paulus
[SANTO CRISTO PESSOAL]
“CRISTO PESSOAL”
Cristo Pessoal. O foco
individualizado do “unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. O Cristo Universal
individualizado como a verdadeira identidade da alma; o Eu Verdadeiro de
todo homem, mulher e criança ao qual a alma precisa se elevar. O Cristo Pessoal
é o mediador entre o homem e Deus. É o Instrutor pessoal, Mestre e Profeta, que
oficia como Sumo Sacerdote diante do altar do Santo dos Santos (a Presença
do EU SOU) do templo, construído sem as mãos, de todo homem. O advento da
percepção universal do Cristo Pessoal pelo povo de Deus na Terra é previsto
pelos profetas como a descida do Senhor Nossa Justiça, também denominada
Renovo, nesta Era Universal. Quando uma pessoa alcança a plenitude da
identificação da alma com o Cristo Pessoal, ela se torna um ser crístico, ou
ungido, e o Filho de Deus é visto brilhando através do Filho do homem. (Jo.
1:14; Is. 11:1; Jr. 23:5, 6; 33:15, 16; Zc. 3:8; 6:12. –
(pp. 306-307, do livro “A alquimia de
Saint Germain” Fórmulas para a autotransformação, Mark e Elizabet Prophet,
Editora Nova Era).
Texto sobre o Cristo Pessoal
individual:
– “COMO É FORMADO O CRISTO PESSOAL INDIVIDUAL?”
–
“Antes de o homem ter feito suas
experiências com o mal, o Eu Verdadeiro fornecia energia ao eu inferior de
forma direta, juntamente com todos os atributos divinos necessários para a
realização do propósito macrocósmico no microcosmo. Uma vez que isso já não era
possível, tornou-se necessário que um medianeiro mantivesse a ligação entre a
perfeição do Deus-homem e a imperfeição do humano. O Cristo, o Verbo vivente
que sempre foi e sempre será, foi chamado a oficiar em nível individual. Todas
as bênçãos e dotações que passavam diretamente de Deus para o homem eram agora
dispensadas pela intercessão do Cristo Pessoal individual.
Enquanto o homem ainda se encontrava
no estado de inocência, o espelho de cristal da sua identidade tinha refletido
e refratado o esplendor do Cristo Universal. O eu inferior da dualidade era, na
verdade, a personificação da chama do Cristo, tal como a metade superior era a
personificação da chama de Deus. Assim como o Eu Superior foi feito à imagem do
Deus Universal, também o eu inferior foi feito à imagem do Filho Unigênito do
Pai, o Cristo Universal.
O Cristo Universal é a consciência
universal de Deus que se manifestou como o Verbo, o Logos que Deus usou para
animar o padrão da Sua Identidade Divina nos Seus filhos e filhas, e para
inscrever as Suas leis nas suas entranhas. O Cristo individual é a realização
desse Verbo, desse Logos, na dualidade indivisa. Cada individualização do
Cristo Universal é única, porque cada indivíduo foi ordenado por Deus para
refletir em toda a sua glória uma faceta específica do Cristo Universal. Esse é
o significado do padrão divino que Deus criou, para cada manifestação de Si
Mesmo, como a realização individual do Cristo Universal.
O Cristo Pessoal individual é formado
da seguinte maneira: conforme a Presença Divina projeta o padrão eletrônico da
sua Imagem Verdadeira para o eu inferior da dualidade do homem, as energias do
Cristo Universal coalescem ao redor desse padrão para manifestar o padrão do
Cristo individual; assim Deus faz-se relativo ao homem, e nasce o Filho Varão.
O propósito de um medianeiro é
interceder entre partes que não estão de acordo. Uma vez que tanto a Imagem
feita por Deus como a imagem que o homem fez deixaram de estar de acordo, por
já não serem congruentes – visto que o eu inferior não estava em harmonia com o
Eu Superior – era preciso alguém que “estivesse no meio” (do latim mediare),
para mediar.
Portanto, o Cristo Pessoal individual,
como o medianeiro entre Deus no Alto e a sua manifestação embaixo, contempla a perfeição
da Imagem Verdadeira e a traduz para a consciência do eu inferior que se
encontra no estado de tornar-se Bom. Ao contemplar a imperfeição do eu
inferior, o Cristo – cujo conhecimento dos véus de energia do pecado, da doença
e da morte se mantém em nível impessoal – transfere as necessidades e
capacidades do homem para o Eu Verdadeiro.
Dissemos que só uma pessoa em cada
milhão vê como Deus vê, sente como Ele sente e pensa como Ele pensa. Mas cada
homem precisa conseguir isso se desejar encontrar a resposta para a pergunta: o
que é a individualidade? Paulo, reconhecendo que Jesus alcançara esse nível de
percepção, advertiu os seus seguidores – “que haja em vós o mesmo sentimento
(mente) que houve também em Cristo Jesus.” Só uma mente podia ter estado em
Cristo Jesus – a mente de Deus. À medida que progredirmos no nosso exame da
Realidade, aprenderemos mais sobre essa mente e como podemos deixar que “ela
seja” em nós mesmos. Mas, em primeiro lugar, definiremos o seu alcance.”
(...)
Fonte: págs. 168-169, do livro “A
Senda do Crescimento Pessoal”, Parte 1, tradução: Urbana Rutherford; coleção
Sobe a Montanha Mais Alta; Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, São
Paulo, Summit Lighthouse do Brasil, 2005
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