ENSINAMENTOS DOS MESTRES ASCENSOS DA
GRANDE FRATERNIDADE BRANCA:
“TODOS OS NOSSOS DONS DERIVAM DE
ESFORÇOS E REALIZAÇÕES DO PASSADO!”
“TODOS OS NOSSOS DONS DERIVAM DE ESFORÇOS E REALIZAÇÕES DO PASSADO!”
“Acredite em mim, as pessoas reencarnam – e trazem com elas um
certo registro cármico. Este registro é individual. Graças a Deus o governo dos
céus não mistura os nossos registros! O Guardião dos Pergaminhos, os anjos do
registro e os Senhores do Carma conhecem você, me conhecem e conhecem todas as
pessoas.
Assim, devido à lei do
carma, não podemos igualar uma sociedade, economicamente ou em qualquer outro
sentido. Você não conseguiria fazer isso se quisesse! Não conseguiria por causa
dos fatores inatos. Os genes e os cromossomos das pessoas, sua herança, suas
circunstâncias cármicas são fisicamente diferentes. Algumas nascem com um pai e
uma mãe e algumas nascem sem pai nem mãe, ou seja, perdem ambos.
Nosso carma é diferente
– o de todos e o de cada um de nós. E não precisamos desanimar por isso,
porque, como Bernarr Macfadden costumava dizer, e estava com razão: Se você não
gosta da sua vida, sempre pode mudá-la. E isso é verdade. Deus o faz. “Nós
fazemos ou desfazemos nossas vidas a cada dia”,(56) disse ele. Deus nos deu a
oportunidade de nos recriarmos diariamente.
Por isso, temos de
voltar ao ponto onde podemos reconhecer nossas próprias realidades – e então
motivar-nos para nos separar das irrealidades! Temos de saber quem somos e
entender o que o universo nos julgou de acordo com o nosso registro.
Em outras palavras,
todos os nossos dons derivam de esforços e realizações do passado. Se queremos
desenvolver mais alguma virtude, objeto ou talento do céu ou da terra, tudo o
que temos a fazer é trabalhar pela glória de Deus e iremos conseguir. Se nós
buscarmos isso, Ele o providenciará.
Jesus conhecia esta lei
e a estabeleceu de forma muito clara e concisa. A ocasião foi a unção de seu
corpo por Maria de Betânia.(57) Ela veio até ele com o precioso óleo de nardo*, que era muito caro,
abriu o pote de alabastro e verteu o ungüento sobre a cabeça do Mestre.
Mas alguns que estavam
por perto na casa de Simão ficaram indignados e se perguntaram: “Por que este
desperdício? Isso poderia ter sido vendido bem caro, para dar o dinheiro aos
pobres.” Por isso murmuravam contra ela – e até os discípulos de Jesus o
fizeram.
Eles estavam revoltados
porque eram pessoas com preocupação social. Pensavam em termos de igualdade
mundial: todos deveríamos ser iguais. Todos deveríamos receber o mesmo. Ora,
todos recebemos o mesmo! Todos recebem a oportunidade. Mas essa oportunidade é
até certo ponto ofuscada, e mesmo limitada consideravelmente pelo carma de cada
um.
Jesus defendeu Maria
com base no princípio divino e na devoção dela: “Por que vocês aborrecem essa
mulher? Ela está me fazendo uma coisa muito boa. (,,,) Ela derramou esse
perfume em meu corpo, preparando-me para a sepultura.” Evidentemente, Maria
percebeu a necessidade, tanto física quanto espiritual, de praticar este ritual
antes
da crucificação, não depois dela.
Então Cristo se voltou
para eles e fez a afirmação mais significativa que você pode encontrar. Ele
disse: “Vós sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem sempre tereis.”
Atualmente, os pobres
são tidos como a ralé da sociedade, enquanto os ricos são, ao que se supõe,
falando em termos financeiros, os elementos superiores. Mas Cristo não falava
apenas dos pobres em posses físicas, mas dos pobres em Espírito cujo carma os
situava na faixa inferior do espectro cármico. Ensinou-lhes que eles tinham
necessidades além das imediatas – necessidades que somente a sua ressurreição e
vitória sobre a Morte e o Inferno poderiam prover.
Com isso, Cristo nos
ensinou a ajudar as pessoas que chegam a nós, sejam elas física ou espiritualmente
pobres, e a curá-las da condição empobrecida em que se encontram.” (,,,)
Notas:
(56) Bernarr Macfaddeen, editor, The Encyclopedia of health and Physical
Cuture, 11ª edição, 8 volumes (Nova York, Macfadden Book Company, 1937), 5:1923.
(57)
Mateus 26:6-13
6 Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7 aproximou-se dele uma mulher que trazia um vaso de alabastro
cheio de bálsamo precioso, e lho derramou sobre a cabeça, estando ele reclinado
à mesa.
8 Quando os discípulos viram isso, indignaram-se, e disseram: Para
que este desperdício?
9 Pois este bálsamo podia ser vendido por muito dinheiro, que se
daria aos pobres.
10 Jesus, porém, percebendo isso, disse-lhes: Por que molestais esta
mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.
11 Porquanto os pobres sempre os tendes convosco; a mim, porém, nem
sempre me tendes.
12 Ora, derramando ela este bálsamo sobre o meu corpo, fê-lo a fim
de preparar-me para a minha sepultura.
13 Em verdade vos digo que onde quer que for pregado em todo o mundo
este evangelho, também o que ela fez será contado para memória sua.
Marcos 14:3-9
3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa em casa de Simão, o
leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo de
nardo puro, de grande preço; e, quebrando o vaso, derramou-lhe sobre a cabeça o
bálsamo.
4 Mas alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para
que se fez este desperdício do bálsamo?
5 Pois podia ser vendido por mais de trezentos denários que se
dariam aos pobres. E bramavam contra ela.
6 Jesus, porém, disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou
uma boa ação para comigo.
7 Porquanto os pobres sempre os tendes convosco e, quando
quiserdes, podeis fazer-lhes bem; a mim, porém, nem sempre me tendes.
8 ela fez o que pode; antecipou-se a ungir o meu corpo para a
sepultura.
9 Em verdade vos digo que, em todo o mundo, onde quer que for
pregado o evangelho, também o que ela fez será contado para memória sua.
João 12:3-8
3 Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande
preço, ungiu os pés de Jesus, e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se a
casa do cheiro do bálsamo.
4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia
de trair disse:
5 Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não
se deu aos pobres?
6 Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas
porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava.
7 Respondeu, pois Jesus: Deixa-a; para o dia da minha preparação
para a sepultura o guardou;
8 porque os pobres sempre os tendes convosco; mas a mim nem sempre
me tendes.
Fonte: págs. 207-208, do livro “Os
Ensinamentos Ocultos de Jesus 2”, Mistérios do Eu Superior – Mark L. Prophet e
Elizabeth Clare Prophet, 5ª edição, Rio de Janeiro, Nova Era, 2007.
NOTA: “Esta página divulga
os Ensinamentos dos Mestres Ascensos da Grande Fraternidade Branca, recebidos
pelos Mensageiros Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet.”
* Óleo
de nardo:
O que é Nardo:
Nardo (Nardostachys jatamansi), também
conhecido como espicanardo, nardo Indiano e jatamansi,
é uma planta originária do Nepal, China e Índia cujo óleo essencial é
usado como perfume ou para fins medicinais .
É uma planta da
família das gramíneas, que pode crescer até 1 metro de altura e que apresenta
flores brancas e cor de rosa em forma de sino.
A palavra nardo também
ser sinônimo de perfume, porque o óleo aromático é usado para fazer perfumes.
O bálsamo de nardo
também tem várias propriedades medicinais, sendo usado no tratamento da pele
(possui propriedades anti-inflamatórias, fungicidas e bactericidas), para
tratar dor de angina, varizes ou hemorróidas. Além disso, também tem um efeito
sedativo, sendo usado como calmante. Também possui características
antissépticas, sendo usado para tratar problemas no sistema digestivo e
respiratório.
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