segunda-feira, 11 de março de 2019

Todos os nossos dons derivam de esforços e realizações do passado


ENSINAMENTOS DOS MESTRES ASCENSOS DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA:

“TODOS OS NOSSOS DONS DERIVAM DE ESFORÇOS E REALIZAÇÕES DO PASSADO!”



“TODOS OS NOSSOS DONS DERIVAM DE ESFORÇOS E REALIZAÇÕES DO PASSADO!”

“Acredite em mim, as pessoas reencarnam – e trazem com elas um certo registro cármico. Este registro é individual. Graças a Deus o governo dos céus não mistura os nossos registros! O Guardião dos Pergaminhos, os anjos do registro e os Senhores do Carma conhecem você, me conhecem e conhecem todas as pessoas.

   Assim, devido à lei do carma, não podemos igualar uma sociedade, economicamente ou em qualquer outro sentido. Você não conseguiria fazer isso se quisesse! Não conseguiria por causa dos fatores inatos. Os genes e os cromossomos das pessoas, sua herança, suas circunstâncias cármicas são fisicamente diferentes. Algumas nascem com um pai e uma mãe e algumas nascem sem pai nem mãe, ou seja, perdem ambos.

   Nosso carma é diferente – o de todos e o de cada um de nós. E não precisamos desanimar por isso, porque, como Bernarr Macfadden costumava dizer, e estava com razão: Se você não gosta da sua vida, sempre pode mudá-la. E isso é verdade. Deus o faz. “Nós fazemos ou desfazemos nossas vidas a cada dia”,(56) disse ele. Deus nos deu a oportunidade de nos recriarmos diariamente.

   Por isso, temos de voltar ao ponto onde podemos reconhecer nossas próprias realidades – e então motivar-nos para nos separar das irrealidades! Temos de saber quem somos e entender o que o universo nos julgou de acordo com o nosso registro.

   Em outras palavras, todos os nossos dons derivam de esforços e realizações do passado. Se queremos desenvolver mais alguma virtude, objeto ou talento do céu ou da terra, tudo o que temos a fazer é trabalhar pela glória de Deus e iremos conseguir. Se nós buscarmos isso, Ele o providenciará.

   Jesus conhecia esta lei e a estabeleceu de forma muito clara e concisa. A ocasião foi a unção de seu corpo por Maria de Betânia.(57) Ela veio até ele com o precioso óleo de nardo*, que era muito caro, abriu o pote de alabastro e verteu o ungüento sobre a cabeça do Mestre.

   Mas alguns que estavam por perto na casa de Simão ficaram indignados e se perguntaram: “Por que este desperdício? Isso poderia ter sido vendido bem caro, para dar o dinheiro aos pobres.” Por isso murmuravam contra ela – e até os discípulos de Jesus o fizeram.

   Eles estavam revoltados porque eram pessoas com preocupação social. Pensavam em termos de igualdade mundial: todos deveríamos ser iguais. Todos deveríamos receber o mesmo. Ora, todos recebemos o mesmo! Todos recebem a oportunidade. Mas essa oportunidade é até certo ponto ofuscada, e mesmo limitada consideravelmente pelo carma de cada um.

   Jesus defendeu Maria com base no princípio divino e na devoção dela: “Por que vocês aborrecem essa mulher? Ela está me fazendo uma coisa muito boa. (,,,) Ela derramou esse perfume em meu corpo, preparando-me para a sepultura.” Evidentemente, Maria percebeu a necessidade, tanto física quanto espiritual, de praticar este ritual antes da crucificação, não depois dela.

   Então Cristo se voltou para eles e fez a afirmação mais significativa que você pode encontrar. Ele disse: “Vós sempre tereis os pobres convosco, mas a mim nem sempre tereis.”

   Atualmente, os pobres são tidos como a ralé da sociedade, enquanto os ricos são, ao que se supõe, falando em termos financeiros, os elementos superiores. Mas Cristo não falava apenas dos pobres em posses físicas, mas dos pobres em Espírito cujo carma os situava na faixa inferior do espectro cármico. Ensinou-lhes que eles tinham necessidades além das imediatas – necessidades que somente a sua ressurreição e vitória sobre a Morte e o Inferno poderiam prover.

   Com isso, Cristo nos ensinou a ajudar as pessoas que chegam a nós, sejam elas física ou espiritualmente pobres, e a curá-las da condição empobrecida em que se encontram.” (,,,)  

Notas:
(56) Bernarr Macfaddeen, editor, The Encyclopedia of health and Physical Cuture, 11ª edição, 8 volumes (Nova York, Macfadden Book Company, 1937), 5:1923.

(57)
Mateus 26:6-13
6 Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
7 aproximou-se dele uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo precioso, e lho derramou sobre a cabeça, estando ele reclinado à mesa.
8 Quando os discípulos viram isso, indignaram-se, e disseram: Para que este desperdício?
9 Pois este bálsamo podia ser vendido por muito dinheiro, que se daria aos pobres.
10 Jesus, porém, percebendo isso, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.
11 Porquanto os pobres sempre os tendes convosco; a mim, porém, nem sempre me tendes.
12 Ora, derramando ela este bálsamo sobre o meu corpo, fê-lo a fim de preparar-me para a minha sepultura.
13 Em verdade vos digo que onde quer que for pregado em todo o mundo este evangelho, também o que ela fez será contado para memória sua.

Marcos 14:3-9
3 Estando ele em Betânia, reclinado à mesa em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro, de grande preço; e, quebrando o vaso, derramou-lhe sobre a cabeça o bálsamo.
4 Mas alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício do bálsamo?
5 Pois podia ser vendido por mais de trezentos denários que se dariam aos pobres. E bramavam contra ela.
6 Jesus, porém, disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou uma boa ação para comigo.
7 Porquanto os pobres sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; a mim, porém, nem sempre me tendes.
8 ela fez o que pode; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura.
9 Em verdade vos digo que, em todo o mundo, onde quer que for pregado o evangelho, também o que ela fez será contado para memória sua.

João 12:3-8
3 Então Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus, e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do bálsamo.
4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair disse:
5 Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?
6 Ora, ele disse isto, não porque tivesse cuidado dos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, subtraía o que nela se lançava.
7 Respondeu, pois Jesus: Deixa-a; para o dia da minha preparação para a sepultura o guardou;
8 porque os pobres sempre os tendes convosco; mas a mim nem sempre me tendes.

Fonte: págs. 207-208, do livro “Os Ensinamentos Ocultos de Jesus 2”, Mistérios do Eu Superior – Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, 5ª edição, Rio de Janeiro, Nova Era, 2007.

NOTA: “Esta página divulga os Ensinamentos dos Mestres Ascensos da Grande Fraternidade Branca, recebidos pelos Mensageiros Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet.”



* Óleo de nardo:

O que é Nardo:
Nardo (Nardostachys jatamansi), também conhecido como espicanardonardo Indiano e jatamansi, é uma planta originária do Nepal, China e Índia cujo óleo essencial é usado como perfume ou para fins medicinais .
É uma planta da família das gramíneas, que pode crescer até 1 metro de altura e que apresenta flores brancas e cor de rosa em forma de sino.
A palavra nardo também ser sinônimo de perfume, porque o óleo aromático é usado para fazer perfumes.
O bálsamo de nardo também tem várias propriedades medicinais, sendo usado no tratamento da pele (possui propriedades anti-inflamatórias, fungicidas e bactericidas), para tratar dor de angina, varizes ou hemorróidas. Além disso, também tem um efeito sedativo, sendo usado como calmante. Também possui características antissépticas, sendo usado para tratar problemas no sistema digestivo e respiratório.






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